Thursday, December 29, 2005

A crise em versos- Atual

A crise em versos!

Governar não é fácil e exige sacrifício.
Quem tem falta de esmero, pode preparar o desterro.

A agricultura é muito rica e importante ao país.
Bateu recorde por muitos anos com emprego e riqueza.
Mas agora que tristeza, pois após longa invernada,
Vamos enfrentar a lamentosa chorada.
A agricultura está caída, e falta vai fazer.
Muito dinheiro vai se perder e emprego escafeder.

As estradas são estragadas e energia é esperada.
O dinheiro que existe não consegue aparecer.
Será falta de apetite ou falta do que fazer?
Já orçaram um montão.
Mas gastaram um tostão.
Dinheiro de lei se não for gasto, leva gente para a prisão.

O Brasil é campeão com imposto de montão.
Não existe no mundo quem concorra nesta mão.
Mas só vemos os banqueiros carregando caminhão,
De recursos que deveriam ir para a população.
O povão fica mais pobre e o campo também.
Nosso suado dinheiro esta com quem?
Com o Delúbio e Valério na certeza,
Deveria ser destreza, mas só vemos esperteza.
O dinheiro está no banco, ou mão do burocrata.
Precisamos dos recursos tapando buraco na estrada.
Os banqueiros estão levando uma eternidade de dinheiro.
Pra devolver este legado só com muita fraternidade.
Assistimos a dívida crescente e a concentração de renda evidente

Na saúde e educação, nem precisa mais falar.
Só vemos ai as greves e o salário abaixar.
Quando vamos a saúde é melhor se preparar.
Fila e tempo na rua ou dinheiro para gastar.
A vergonha é de doer ao pacato cidadão.
Como dá dó a todos o sofrer da população.

Na cidade violência e no campo condescendência.
Nunca vi ninguém contar que saquear supermercado
É forma de protestar.
Os bandidos estão soltos e o cidadão fica refém,
Cada vez mais trancado, parecendo um neném.
O pavor é dia a dia, a chateação também.
Até quando vamos aturar esta crise de aptidão?

Eles dizem que está tudo bem.
Os índices nos enganam e parecem também.
Mas vizinhos estão crescendo, com volúpia sem igual
Aqui ficamos dizendo, que também estamos bem.
Mas se formos comparados, vamos ficar aquém.
Até o Chavez dá exemplo e se mira no modelo.
Que para eles funciona, mas aqui dá até medo.

Na palavra eles são craques como nos tempos sindicais.
Mas agora falta algo, a cobrança dos iguais.
Se só querem conversar, muito lugar existe.
O que não dá mais é o que cada dia um assiste.

Chega de conversa e vamos a ação.
Como nossos companheiros vão enfrentar a eleição?
A mentira já caiu, a decepção apareceu.
Só falta agora, para complicar mais
A absolvição do Zé Dirceu.

Prepara o lombo companheiro.
A guerra vai começar.
O pouquinho que apareceu só vai te atrapalhar.
O pior está para vir.
Quando o povo perceber.
Que tudo que ficou marcado, foi a vontade de prometer.

Na palavra e no gogó, como no boteco do ABC.
Lá tudo funciona e vai sempre acontecer.
Aqui vamos ver a república sindical desaparecer.
O dinheiro já embolsado será difícil de voltar.
Mas nosso consolo vai ser ele nunca mais volta a governar.

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